Biologia dos cupins
No meio urbano, os cupins são conhecidos, principalmente, pelo grave problema que causam ao atacar a madeira em uso e também outros materiais tais como papéis e tecidos. Os cupins, a exemplo das formigas e de algumas abelhas, são insetos sociais que foram colônias constituídas por diferentes categorias de indivíduos. No caso dos cupins, uma colônia típica contém: os operários, que são os responsáveis pelos trabalhos no ninho (captura e distribuição de alimentos, cuidados com os ovos, construção e reparo do ninho, etc...) os soldados, que os encarregados da defesa da colônia e os reprodutores, que são as únicas formas aladas em determinadas época do ano saem do ninho, em revoada, para fundação de novas colônias.
Após a revoada, os reprodutores perdem as asas e formam casais que saem a procurar de um local adequado para iniciar uma nova colônia. Deste casal, denominados "casal real "origina-se todos os demais indivíduos daquele ninho. Os insetos conhecidos popularmente como "siriris" ou "aleluias" são esses reprodutores alados que freqüentemente encontramos durante a primavera e verão, época de substituição que se desenvolvem na ausência do casal. Nesse caso, tais indivíduos não desenvolvem asas. No mundo todo, são conhecidos atualmente mais de duas mil espécies de cupins. Os ataques observados nesta inspeção devem-se a dois tipos de cupins, incluídos na Categoria popularmente denominada, conforme seus hábitos, de cupins subterrâneos e os cupins de madeiras secas.
Combate aos cupins
Micropulverização/ Injeção/ Pincelamento: Consiste em aplicar a calda cupinicida com bombas elétricas ou manuais de pressão diretamente no madeiramento, de forma que absorva uma camada suficiente para eliminar e prevenir o madeiramento contra xilófagos (Cupim de madeira). Havendo necessidade de furações estes serão injetados com bicos especiais para cada tipo de madeiramento.
Barreira Química: Tratamento químico no solo, a aplicação da calda é feita no solo através de furações ao longo do perímetro externo/interno de forma que faça uma barreira protetora entre o solo e a edificação, os furos são feitos a uma distância aproximada de 15 cm da parede a cada 30 cm, com profundidade de 30 a 40 cm cada furo.